Qual é o nível da gestão financeira da sua empresa?

Vamos começar esse artigo falando o que todo empreendedor sabe, mas nem sempre coloca em prática: para uma empresa prosperar, ela precisa ter um bom nível da gestão financeira. Sem um controle rígido do setor, o negócio está fadado ao fracasso, principalmente se também houver erros administrativos.

Desconhecendo o fluxo de caixa, o empresário não consegue honrar com os compromissos, atrasa pagamento de fornecedores, funcionários e, na tentativa de arcar com os gastos, contrai dívidas com bancos. Ou seja, sem gestão, o financeiro se torna uma bola de neve. Esse é um dos principais motivos que levam as empresas a fecharem as portas.

O que é gestão financeira?

O setor financeiro não só controla o pagamento de contas e recebimento de valores como define como o orçamento será utilizado. Como exemplo, podemos citar a decisão sobre a compra de novos equipamentos, contratação de colaboradores, corte de gastos, e o preço dos produtos e serviços oferecidos pela empresa.

Além disso, o setor é responsável por estabelecer metas de médio e longo prazo, e estipular o tempo para cumpri-las. Tudo isso com base em projeções do mercado, índices econômicos e a própria capacidade da empresa em se manter na ativa.

As ações da gestão são pautadas na saúde financeira da empresa e seu desenvolvimento. Com um trabalho bem feito é possível:

• Efetuar pagamento integral de fornecedores e colaboradores;
• Aumentar a receita da empresa;
• Manter a qualidade de produtos e serviços;
• Atrair investidores;
• Investir em automação de processos;
• Administrar o patrimônio da empresa;
• Realizar investimentos.

Por outro lado, uma gestão ineficiente gera falta de informação sobre contas a pagar, saldo de caixa, situação do estoque; descontrole sobre o capital de giro; desconhecimento do patrimônio da empresa, entre outros.

Qual o nível da gestão financeira da sua empresa?

Sabendo para que serve e a importância da gestão em uma empresa, é possível analisar a forma como tem tratado o setor em seu negócio e, se não está cumprindo a função, o que é preciso mudar para que tenha o retorno esperado.

É fato que nem todos os empreendedores conseguem organizar a gestão como um todo, principalmente se a empresa é nova ou tem poucos colaboradores. Mas é preciso entender que dedicar à gestão é essencial para mantê-la em funcionamento.

Esse investimento pode ocorrer por meio da contratação de serviços de consultoria financeira ou mesmo com o Business Process Outsourcing (BPO), transferindo a tarefa para um serviço terceirizado.

Ambas as alternativas são benéficas e resolvem as falhas da gestão financeira

Porém, é preciso considerar a situação em que a empresa se encontra antes de escolher. Se as contas estão começando a sair do controle, mas a saúde financeira não está sendo muito afetada, uma consultoria pode resolver.

Isso porque, na consultoria, os profissionais que irão prestar o serviço terão que acompanhar a rotina do setor financeiro por um determinado período, que pode ser curto ou longo, variando de acordo com a complexidade do caso. Somente após a análise, será possível identificar o erro, elaborar um planejamento de crise e executar as estratégias para corrigir as falhas.

A consultoria apresenta duas desvantagens que podem atrasar o processo de reparação e, com isso, deixar a empresa ainda mais prejudicada. Um deles é o tempo de ação, que citamos acima. Mesmo com o problema em fase inicial, se a detecção do problema acontecer de forma tardia, é possível que a saúde financeira da empresa já esteja bastante afetada.

Nesse caso, somente um plano de contingência será capaz de minimizar as consequências. Ou seja, é possível que seja necessário realizar corte de gastos de forma mais agressiva, inclusive com a demissão de funcionários que apresentam bons resultados para a empresa.

Outro ponto que deve ser considerado é a disposição dos colaboradores para adotar as novas diretrizes, orientados pela equipe de consultoria. Com uma cultura organizacional diferente, alguns funcionários podem não aderir às mudanças. Também não é raro isso ocorrer por causa do próprio empresário, que não dá continuidade ao trabalho de melhoria.

Terceirização da gestão financeira

Quanto à contratação do BPO, não só a análise do problema e desenvolvimento de soluções serão realizados, como a gestão do setor financeiro como um todo.

Ao demandar as funções para uma empresa especializada, ela ficará responsável pela controladoria, administração de ativos e passivos, e planejamento. Ou seja, o setor irá funcionar fora da sua empresa.

Uma equipe de profissionais irá trabalhar diariamente para manter as contas em dia, controlar o fluxo de caixa, realizar transações financeiras, pesquisar oportunidades no mercado. Além disso, o BPO vai estabelecer metas e criar estratégias viáveis que vão contribuir não só para a regularização da empresa como para seu crescimento.

O BPO é um trabalho contínuo, a consultoria é finalizada antes mesmo dos resultados surgirem

Com a terceirização, os funcionários serão inseridos na nova cultura de forma quase automática, uma vez que as decisões já estarão definidas externamente.

Outra vantagem da terceirização é a automação dos processos, como pagamento e emissão de nota fiscal, o que reduz as chances de erro e agilizam as transações. Com softwares dedicados, você terá, na tela do computador, relatórios detalhados de todas as informações que precisa para verificar a saúde financeira da empresa.

O uso da tecnologia ainda permite criar diferentes cenários, positivos e negativos, para facilitar a tomada de decisões e estabelecer as ações que devem ser tomadas. Tudo isso com orientação de profissionais que não têm relação com a empresa e, por isso, conseguem escolher os melhores caminhos para alcançar os objetivos.

O médio e longo prazo, o BPO é a melhor escolha, já que resolve problemas pontuais e atua para que não voltem a ocorrer. Mas seja qual for a escolha, é importante lembrar que questões financeiras devem ser prioridade para evitar desgastes e prejuízos.

Esperamos ter ajudado. Até a próxima!

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