Glossário para provedores de Internet

Para entrar no mercado de provedores de internet é necessário mais do que capital inicial e boa vontade. A área é complexa, exige dedicação e, sobretudo, conhecimento dos termos utilizados pelos profissionais. Nada melhor pensar em um glossário para provedores de Internet.

E não são poucos. Inclusive, grande parte são conhecidos somente por siglas, o que deixa a tarefa de memorizar um pouco mais desafiadora.

Para te ajudar nessa tarefa, separamos as palavras mais utilizadas no Glossário para provedores de Internet e vamos te dar a definição de cada uma. Aproveite para salvar esse artigo no seu favoritos para consultar sempre que for preciso.

Vamos separar em categorias para facilitar.

Órgão e empresa

• ANATEL

Sigla para Agência Nacional de Telecomunicações, órgão responsável pela regulamentação de todas as áreas da telecomunicação no Brasil. Empresas que pretendem oferecer algum tipo de serviço na área deve, obrigatoriamente, solicitar permissão à ANATEL.

O órgão também é encarregado pela fiscalização dos serviços oferecidos ao consumidor, recebimento de reclamações e intermediação entre consumidor e operadora para a solução desses problemas.

• ISP

Para quem quer entender um pouco mais sobre o universo das conexões, essa sigla é essencial. Internet Service Provider, ou Provedor de Serviços de Internet, nada mais é do a empresa que comercializa o acesso à internet. O ISP é a responsável por levar o sinal para residências e empresas por meio da autenticação dos usuários.

Atualmente, um ISP oferece, além de acesso à web, servidor de e-mail, armazenamento em nuvem, hospedagem em site, mecanismos de busca, entre outros serviços.

Equipamentos

• Adaptador de Fibra

O dispositivo tem duas funções. A primeira é unir conectores para que o sinal chegue com mais precisão. A segunda, na verdade, é funcionar como aparelho multifuncional, já que pode ser usado como distribuidores internos, elemento passivo de rede (PON), ponto de terminação, caixa de emenda e para teste em cabo óptico.

• Bridge

A Ponte, em bom português, tem a função que o nome indica. O equipamento é responsável por transferir e converter os dados de fibra óptica no padrão contratado pelo cliente e, depois, envia o sinal para o roteador, que por sua vez distribui a internet para o consumidor.

• Cabo de Backbone

Conhecido com ‘espinha dorsal’ da internet, o Backbone é como um controlador de acessos. Todos os dados enviados pela internet passam por ele, assim como uma central. É o Backbone o responsável pelo recebimento e envio de sinais de internet dos usuários. Esses cabos controlam tanto o acesso nacional como os provenientes do exterior.

• Cabo Drop

Ele é o responsável por levar internet de alta velocidade para as residências. Inclusive, se o sinal não é satisfatório, provavelmente é devido à qualidade do cabo usado pela operadora.

Em geral, o Cabo Drop possui 12 fibras óticas em sua composição e está disponível em tamanhos pré determinados, o que pode dificultar a instalação em determinados locais. Além disso, o cabo tem alto custo.

São quatro os tipos Cabo Drop: ótico dielétrico, blindado, tonificado, e tipo 8.

• CTO

A Caixa de Terminação Óptica é, depois do roteador, o equipamento mais conhecido pelos consumidores. A CTO é instalada em postes, ou mesmo na parede, e possibilita a divisão e distribuição das fibras para os pontos de conexão. A Caixa serve como facilitadora na instalação da fibra óptica.

• Fibra Óptica

Feixe composto de filamento de vidro de alto grau de pureza na espessura de um fio de cabelo. Sim, essa é Fibra Óptica, responsável por transmitir o sinal de internet por grandes distâncias. O conjunto de Fibra Óptica compõem o Cabo Drop e, atualmente, é a que permite uma conexão mais estável com o mínimo de interferência.

A Fibra Óptica substitui os fios de cobre, usado em conexões via banda larga que transmitem o sinal de internet com menor velocidade.

• PTO

Mais um sigla para os profissionais que trabalham com telecomunicações. O Ponto de Terminação Óptica é o dispositivo instalado no endereço do contratante. A peça comporta os adaptadores que permite ao usuário acessar o sinal de internet.

Protocolos

• DHCP

Dynamic Host Configuration Protocol é o sistema que gera endereço de IP’s dinâmicos. Isso quer dizer que, a cada acesso à internet de um novo dispositivo – que pode ser computador, smartphone, tablet, smartTV, entre outros –, é gerado um IP exclusivo para identificar a conexão. O DHCP evita que os endereços tenham que ser criados manualmente pelos administradores de rede.

• IPV4

Internet Protocol Version 4, ou Protocolo de Internet Versão 4, está ativo desde o início da internet no mundo. O modelo possui cerca de 4 bilhões de combinações de endereços, os chamado IP’s.

Com o aumento do acessos, sobretudo por diferentes dispositivos, o IPv4 esgotou a capacidade de fornecimento de endereços. Com isso, entrou em atividade o IPv6, que vamos falar abaixo.

• IPV6

Evolução do IPv4, o protocolo utilizado atualmente oferece mais segurança aos usuários, além de suprir a demanda atual por acesso à internet. O IPv6 atua com 128 bits e suporta, em média, 340 undecilhões de novos endereços. Foi com esse protocolo que a internet ganhou criptografia, que aumentou a segurança dos usuários quanto aos dados pessoais e de navegação.

Bônus Glossário para provedores de Internet

• LGPD

Lei Geral de Proteção de Dados. Esse é o assunto do momento quando se fala em privacidade de dados na internet. Aprovada em 2020, a LGPD irá se tornar obrigatória a partir do segundo trimestre de 2021. A Lei protege o uso de dados pessoais sensíveis dos usuários pelos sites por eles visitados. A LGPD prevê que informações como nome completo, documentos pessoais além de histórico de acesso sejam privados, não podendo ser utilizados para armazenamento de dados. O mesmo vale para pessoa jurídica.

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