Pequenos provedores de internet superam Vivo, NET e Oi em 3,5 mil cidades

26 de fevereiro de 2020 Contabilidade para provedores de Internet

Pequenos provedores de internet superam Vivo, NET e Oi em 3,5 mil cidades

Um recado da sua Contabilidade para provedores de Internet, empresários do ramo de telecomunicações (mais especificamente os que zelam pela gestão de pequenos – e locais – provedores de internet) podem respirar aliviados com os últimos dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Isso porque, no fim de 2019, a referida Agência divulgou um estudo com base em 12 meses (ou seja, o ano em si de 2019) que comprova um aumento de 2,44 milhões de residências atendidas por Prestadoras de Pequeno Porte (PPPs) no serviço de internet banda larga.

É para aplaudir de pé ou não?

O aumento foi de 34,59%, totalizando 9,49 milhões de assinantes, quase um terço do total (32,68 milhões de domicílios). Somente entre agosto e setembro de 2019, as PPPs somaram mais 295,45 mil clientes. Isso é um marco, primordialmente se pensarmos na ideia de que os provedores de internet, durante um longo e tenebroso inverno, eram exclusivamente vinculados à grandes franquias.

Agora, estamos vivendo a era das “pequenas empresas, grandes negócios”.

O que é uma PPP?

Cabe ressaltar que, se você tem alguma dúvida se o seu provedor se enquadra por aqui, informamos que, segundo definição da Anatel, uma PPP é uma empresa que tem participação inferior a 5% do mercado. Ou seja, com exceção da Vivo, Claro, TIM, Oi e Sky, todas as outras operadoras são consideradas de pequeno porte.

As PPPs são vistas como prioritárias, pois elas atuam em áreas em que as grandes empresas não alcançam, promovendo a inclusão digital e aumentando a competição no setor de banda larga fixa. Comentamos isso, inclusive, no nosso último post (caso não tenha lido, clique aqui!).

Pensando um pouco nas grandes empresas que citamos, é importante ter em mente que esse crescimento das PPPs acaba trazendo um pouco de “dor de cabeça” para as empresas tradicionais (como Vivo, Oi e Claro/NET). Dados apontam que as operadoras menores lideram a participação de mercado em 3.509 cidades brasileiras. Ou seja, mais um ponto para os pequenos provedores.

As PPPs estão acelerando o crescimento com a fibra ótica e via satélite

Entre as detentoras de Poder de Mercado Significativo (PMS), apenas a TIM e a Claro apresentaram crescimento significativo no serviço de internet fixa nos últimos 12 meses, aumentando sua base de clientes em 19,02% e 2,85% respectivamente.

Esse tipo de crescimento ocorre porque as grandes operadoras não conseguem investir na expansão das redes de fibra óptica. A Oi é a principal afetada, uma vez que a empresa possui concessão em todos os estados brasileiros exceto São Paulo. Ela possui uma extensa cobertura do serviço de banda larga, mas fica limitada à tecnologia ADSL/VDSL.

E é exatamente a internet por fibra ótica (e a via satélite) que cativa mais o coração dos clientes, fazendo com que essas modalidades oferecidas de internet conquistem cada vez mais espaço no mercado. Em 2019, 27,24% das conexões eram atendidas por fibra, um crescimento de 76,53% em relação ao ano anterior (2018). Já a banda larga via satélite teve um aumento de 45,04%, atingindo atualmente 0,78% dos domicílios.

Substituição de fornecedores em um mercado em expansão

Se as grandes e tradicionais empresas não atendem com maestria essa demanda em todas as localidades, compete aos pequenos provedores suprir essa demanda para que tudo se conecte de forma regular.

Um ponto importante é que , além dos pequenos provedores atuarem em uma quantidade maior de localidades e com a oferta da tão sonhada fibra ótica, eles ofertam seus serviços sem o combo com telefonia fixa, móvel e TV por assinatura. Dessa forma, eles conseguem entregar maior velocidade de internet a um valor mais atraente.

Mais um ponto para PPPs! Como não dizer que esse ano é inteiramente de vocês?

Satisfação do cliente e interesse em solucionar problemas é o diferencial

A grande verdade, que você, enquanto gestor de um PPP, já deve saber é: o aumento nos índices de insatisfação dos clientes e o desinteresse das grandes empresas em atender a demanda em regiões mais distantes, como nas zonas rurais, influenciaram um fenômeno que tem alcançado grandes proporções no mercado atual – o crescimento dos serviços de banda larga de alta velocidade com custo reduzido.

O nosso país tem um vasto território e, conforme mencionamos em nosso último artigo (novamente, meu caro, clique aqui para ler caso esteja se sentindo um pouco perdido), a internet deixou de ser um luxo e passou a ser uma necessidade. Quanto mais empresas como a sua atenderem demandas que as tradicionais empresas não atendem, maior será o crescimento de provedores de pequeno porte no mercado.

A decisão das gigantes em ignorar certos locais (e com determinada tecnologia que disponibiliza maior qualidade de conexão) abriu um importante caminho para os pequenos provedores de internet, que já lideram o mercado e são responsáveis por 12% do total de conexões no nosso país.

A consequência de todo esse crescimento? Contra-ataque!

As aqui chamadas de “empresas tradicionais” começam a repensar o mercado para que esse crescimento de PPPs possa ser, de alguma forma, contido. A Oi já coloca em prática seu plano estratégico que prevê cobertura de fibra óptica para 16 milhões de domicílios até 2021. Dados de setembro de 2019 da Anatel mostram que, dos 5,6 milhões de acessos de banda larga fixa da operadora, apenas 13,7% utilizam última milha de fibra óptica.

Além de expandir a rede própria, a Vivo aposta em um modelo de franquia, no qual empreendedores criam sua própria rede usando os moldes da operadora-mãe e adotam a marca Terra conectado por Vivo Fibra. O investimento mínimo do franqueado é de R$ 2,5 milhões num contrato de 10 anos. O modelo já foi adotado na cidade de Águas Lindas de Goiás (GO).

Enquanto isso, a Claro optou pela adoção da fibra óptica nas novas cidades entrantes. A empresa, por meio da NET, utiliza principalmente a tecnologia DOCSIS, que utiliza cabos coaxiais; isso corresponde a 96,7% dos acessos.

Todo esse trabalho acaba sendo positivo para os clientes (que terão maior possibilidade de conexão)

Mas, e você, empresário de PPP, acredita que há uma forma de conter o crescimento de empresas como a sua? Conta para a gente como tem sido o seu trajeto de sucesso para 2020?

Saiba mais:

Como se tornar o melhor Provedor de Internet do Brasil

Quer ter diferenciais de mercado? Entenda nos vídeos a seguir:

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