Provedores de Pequeno Porte (PPP’S) competem com grandes
11 de junho de 2021Em um país de proporções continentais como o nosso é necessário alto investimento em estrutura para oferecer sinal de internet a toda a população. Desafio maior é oferecer conexão de qualidade, inclusive em cidades pequenas do interior dos estados e locais de difícil acesso, esta é a missão dos Provedores de Pequeno Porte.
Cinco empresas de grande porte operam atualmente no Brasil: Vivo, Tim, Oi, Claro e Sky, conhecidas pelos moradores dos grandes centros urbanos. Chamadas de Internet Service Providers (ISP’s), essas companhias têm participação no mercado internacional e, por isso, conseguem oferecer tecnologia de ponta aos assinantes.
Apesar de estarem presentes em todos os estados brasileiros, as líderes de mercado não investem em cidades remotas, onde o número de habitantes é pequeno. Isso ocorre devido ao alto custo na instalação da infraestrutura, implementação de sistema operacional e de manutenção.
Ou seja, na avaliação de seus consultores, o investimento necessário para que as grandes Provedoras de Internet possam oferecer os serviços é superior ao retorno financeiro que podem alcançar em cada região.
Provedores de Pequeno Porte
Se as gigantes de telecomunicações não consideram esse mercado atrativo, tem uma classe de operadoras que se propõem a fomentar a inclusão digital onde as outras não chegam. São os Provedores de Pequeno Porte (PPP’s), empresas que investem em estrutura e tecnologia para oferecer internet à essa população.
Conhecidas como regionais, as operadoras de pequeno porte contam com, no máximo, mil funcionários e menos de um milhão e meio de assinantes. Essas empresas focam suas operações em cidades do interior, zona rural e também estão presentes em bairros periféricos de grandes centros urbanos.
A lista de PPP’s que operam no Brasil é extensa. Segundo informações da Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, existem mais de 11 mil provedores atuando no país entre nacionais e regionais. Dentre elas podemos citar:
- Pronto Net (Pará)
- R7 Telecom (Minas Gerais)
- Logtel Telecom (Brasília)
- Enter IW (Paraíba)
- Sercomtel (Paraná)
- Cabo Telecom (Rio Grande do Norte)
- Viamarte Telecom (Rio de Janeiro)
- Alfa Telecom (Amazonas)
- Vmax Telecom (São Paulo)
Participação dos PPP’s no mercado
Apesar da abrangência das gigantes nacionais, os provedores regionais estão se tornando uma alternativa mais acessível para os usuários de todo o país. No segundo semestre de 2020, as empresas lideravam o mercado de conexão fixa em 19 estados brasileiros e 3.467 cidades.
De acordo com o relatório da Anatel, o Brasil fechou o ano de 2020 com mais de 36 milhões de acessos à internet banda larga fixa. Desses, mais de 14 milhões foram viabilizados pelos Provedores de Pequeno Porte.
Atualmente, os PPP’s concentram 39,32% de todos os acessos à internet no Brasil. Em 2019, esse índice era de 31,3%. Juntas, as empresas possuem mais de 22 milhões de contratos ativos, o que representa 41% de todo o mercado de internet banda larga fixa.
No ramo da fibra óptica, os pequenos provedores também estão se destacando. Apesar de ser uma tecnologia relativamente nova no Brasil, eles já são responsáveis por 54% dos clientes.
O último relatório da Anatel mostra que as regionais ocupam as primeiras posições em termos de acesso banda larga fixa. O ranking atual, com 10 provedores, é liderado por três grandes empresas e, em seguida, as de pequeno porte:
- Claro
- Vivo
- Oi
- Algar Telecom
- Brisanet
- Tim
- Unifique Telecomunicações
- America Net
- Sumicity e Hughes.
A lista mostra que os PPP’s estão crescendo no mercado a ponto de ultrapassar empresas de grande porte, com é o caso da Tim. A italiana possui menos acesso que a Brisanet, que atua no interior nordestino, e Algar Telecom, que atende 16 estados, entre eles Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal, entre outros.
Porque as PPP’s estão tomando o mercado
A pandemia que se iniciou em 2020 alavancou a assinatura de contratos de internet banda larga fixa. Com medidas restritivas, rotinas ligadas a trabalho, estudo e lazer passaram a ser realizadas por meio digital, fazendo com que a quantidade de acessos aumentassem mais de 10%. Grande parte oriundas dos Provedores de Pequeno Porte.
Mas o crescimento dos PPP’s já vinha se consolidando nos últimos anos, não só pelo fato de atuarem em locais ignorados pelas grandes teles. Além de presença, eles oferecem serviços de qualidade e preços competitivos.
De acordo com o ranking do Índice de Reclamação (IR) da Anatel, três PPP’s ocupam o topo da lista de satisfação dos clientes. Em primeiro está a Unifique, seguida pela Brisanet e, em terceiro, a Algar. Para efeito de comparação, Tim e Vivo estão na quarta e quinta posição respectivamente.
Entre as melhores avaliações estão qualidade de instalação, cumprimento de prazo, visita de técnico, clareza das informações da fatura e solução para problemas.
Quanto aos valores, é importante citar que os provedores pequenos são autorizados pela Anatel a utilizar estruturas já existentes. Ou seja, em muitos casos, não é necessário investir em infraestrutura para oferecer os serviços aos clientes. Dessa forma, as empresas conseguem reduzir o valor do plano e, com isso, fidelizar os assinantes.
Outro fator determinante é a qualidade da conexão. Em cidades onde o PPP’s são os únicos provedores, a transferência de dados se torna mais estável, já que não há interferências e o controle da distribuição menos complexo.
Mesmo em regiões com pouca ou nenhuma concorrência, os Provedores de Pequeno Porte têm se esforçado para oferecer uma boa experiência ao cliente. Para isso, estão investindo em atendimento de qualidade e rápida resolução de problemas.
Se o ritmo de crescimento for mantido, os provedores estarão, em breve, ocupando os primeiros lugares no ranking de acesso da Anatel. Ao que tudo indica, é só questão de tempo.
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